Aéreos

Fotos neste site sujeitas a
Creative Commons Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 2.5 Portugal License.
O primeiro avião da Diamang. A 7 de Maio de 1966, o Cmte. Valente levou o Pássaro Azul (Cessna 310F - CR-LEF) ao Cafunfo numa viagem rotineira á vila mineira, que fica a cerca de uma hora e quinze minutos de vôo do Dundo. Quando se preparava para partir ao fim da tarde, o Cmte. Valente recebeu uma mensagem de um médico, pedindo o transporte urgente para o hospital do Dundo de uma paciente grávida em perigo de vida. Como o médico e a paciente estavam ainda a uma certa distância do Cafunfo, o Cmte. Valente apercebeu-se que o atraso na partida os levaria a chegar ao Dundo depois do sol posto. Porque nenhum dos aeródromos do Dundo (Kamakenzo ou Chitato) estava equipado de iluminação para aterragens nocturnas, o Cmte. Valente pediu ao controle aéreo de Luanda autorização para completar o vôo de noite, dada a urgência da situação. A autorização foi providenciada de imediato, a paciente foi embarcada no avião e descolaram rumo ao Dundo. O vôo desenrolou-se em plena normalidade. O Cmte. Valente comunicou para o Dundo que aterraria no Chitato (dada a sua pista mais longa) e pediu que viessem uns poucos carros ao aeroporto e que se espaçassem ao longo dos dois lados da pista, apenas com os mínimos acesos, para demarcar o perímetro da pista na escuridão. Ouvindo o pedido, o pessoal do Dundo, cheio de boa vontade, apressou-se a ir para o Chitato "ajudar a iluminar a pista". Em vez de "uns poucos carros", 20 a 40 viaturas apareceram no Chitato e dispuseram-se desordenadamente ao longo da pista, alguns mesmo sobre a pista, orientados em todos os sentidos. Quando o Cmte. Valente "arredondou" o avião para pousar, todos acenderam as luzes dos carros, desde os mínimos aos máximos, algumas apontadas ao avião mesmo. O Cmte. Valente ficou totalmente encandeado pelo clarão de luz mas tentou manter o avião a rolar no centro da pista enquanto travava para parar tão rapidamente quanto possível. Este avião tem depósitos de combustível nas pontas das asas e o depósito esquerdo apanhou uma carrinha Volkswagen que estava parcialmente sobre a pista. Sentindo o embate, o Cmte. Valente travou a fundo fazendo com que o pneu dianteiro estoirasse e o avião imobilizou-se. Dentro do avião ficaram todos ilesos, excepto um pequeno golpe na testa do Cmte. Valente, que levou alguns pontos. A paciente grávida e o médico foram imediatamente levados para o hospital. Quatro meses depois, a senhora em questão deu à luz uma linda e saudável menina. Como o mundo é pequeno, uns quarenta anos depois essa menina, descobriu, por acaso, a foto do avião acidentado no site Diamang.com. Tendo ouvido da mãe a história do seu nascimento, a nossa querida Marlene Gomes contactou o grupo e integrou-se nesta nossa grande e feliz família. Infelizmente, o acidente teve uma fatalidade, o Tenente Salvador, das forças da milícia da Diamang, (teria sido, em breve, pai duma linda menina, filha da enfermeira muito estimada Maria Helena - hospital de Andrada) . O Pássaro Azul ficou destruído, com mais de mil e quinhentas horas de serviço (vôo) à Diamang.
Acidente do Cessna 310 "Pássaro Azul" no aeródromo do Chitato 7 de Maio de 1966 A 7 de Maio de 1966, o Cmte. Valente levou o Pássaro Azul (Cessna 310F - CR-LEF) ao Cafunfo numa viagem rotineira á vila mineira, que fica a cerca de uma hora e quinze minutos de vôo do Dundo. Quando se preparava para partir ao fim da tarde, o Cmte. Valente recebeu uma mensagem de um médico, pedindo o transporte urgente para o hospital do Dundo de uma paciente grávida em perigo de vida. Como o médico e a paciente estavam ainda a uma certa distância do Cafunfo, o Cmte. Valente apercebeu-se que o atraso na partida os levaria a chegar ao Dundo depois do sol posto. Porque nenhum dos aeródromos do Dundo (Kamakenzo ou Chitato) estava equipado de iluminação para aterragens nocturnas, o Cmte. Valente pediu ao controle aéreo de Luanda autorização para completar o vôo de noite, dada a urgência da situação. A autorização foi providenciada de imediato, a paciente foi embarcada no avião e descolaram rumo ao Dundo. O vôo desenrolou-se em plena normalidade. O Cmte. Valente comunicou para o Dundo que aterraria no Chitato (dada a sua pista mais longa) e pediu que viessem uns poucos carros ao aeroporto e que se espaçassem ao longo dos dois lados da pista, apenas com os mínimos acesos, para demarcar o perímetro da pista na escuridão. Ouvindo o pedido, o pessoal do Dundo, cheio de boa vontade, apressou-se a ir para o Chitato "ajudar a iluminar a pista". Em vez de "uns poucos carros", 20 a 40 viaturas apareceram no Chitato e dispuseram-se desordenadamente ao longo da pista, alguns mesmo sobre a pista, orientados em todos os sentidos. Quando o Cmte. Valente "arredondou" o avião para pousar, todos acenderam as luzes dos carros, desde os mínimos aos máximos, algumas apontadas ao avião mesmo. O Cmte. Valente ficou totalmente encandeado pelo clarão de luz mas tentou manter o avião a rolar no centro da pista enquanto travava para parar tão rapidamente quanto possível. Este avião tem depósitos de combustível nas pontas das asas e o depósito esquerdo apanhou uma carrinha Volkswagen que estava parcialmente sobre a pista. Sentindo o embate, o Cmte. Valente travou a fundo fazendo com que o pneu dianteiro estoirasse e o avião imobilizou-se. Dentro do avião ficaram todos ilesos, excepto um pequeno golpe na testa do Cmte. Valente, que levou alguns pontos. A paciente grávida e o médico foram imediatamente levados para o hospital. Quatro meses depois, a senhora em questão deu à luz uma linda e saudável menina. Como o mundo é pequeno, uns quarenta anos depois essa menina, descobriu, por acaso, a foto do avião acidentado no site Diamang.com. Tendo ouvido da mãe a história do seu nascimento, a nossa querida Marlene Gomes contactou o grupo e integrou-se nesta nossa grande e feliz família. Infelizmente, o acidente teve uma fatalidade, o Tenente Salvador, das forças da milícia da Diamang, (teria sido, em breve, pai duma linda menina, filha da enfermeira muito estimada Maria Helena - hospital de Andrada) . O Pássaro Azul ficou destruído, com mais de mil e quinhentas horas de serviço (vôo) à Diamang.
Cessna 310 CR - LEF (pássaro azul) acidentado a 7 de Maio de 1966 A 7 de Maio de 1966, o Cmte. Valente levou o Pássaro Azul (Cessna 310F - CR-LEF) ao Cafunfo numa viagem rotineira á vila mineira, que fica a cerca de uma hora e quinze minutos de vôo do Dundo. Quando se preparava para partir ao fim da tarde, o Cmte. Valente recebeu uma mensagem de um médico, pedindo o transporte urgente para o hospital do Dundo de uma paciente grávida em perigo de vida. Como o médico e a paciente estavam ainda a uma certa distância do Cafunfo, o Cmte. Valente apercebeu-se que o atraso na partida os levaria a chegar ao Dundo depois do sol posto. Porque nenhum dos aeródromos do Dundo (Kamakenzo ou Chitato) estava equipado de iluminação para aterragens nocturnas, o Cmte. Valente pediu ao controle aéreo de Luanda autorização para completar o vôo de noite, dada a urgência da situação. A autorização foi providenciada de imediato, a paciente foi embarcada no avião e descolaram rumo ao Dundo. O vôo desenrolou-se em plena normalidade. O Cmte. Valente comunicou para o Dundo que aterraria no Chitato (dada a sua pista mais longa) e pediu que viessem uns poucos carros ao aeroporto e que se espaçassem ao longo dos dois lados da pista, apenas com os mínimos acesos, para demarcar o perímetro da pista na escuridão. Ouvindo o pedido, o pessoal do Dundo, cheio de boa vontade, apressou-se a ir para o Chitato "ajudar a iluminar a pista". Em vez de "uns poucos carros", 20 a 40 viaturas apareceram no Chitato e dispuseram-se desordenadamente ao longo da pista, alguns mesmo sobre a pista, orientados em todos os sentidos. Quando o Cmte. Valente "arredondou" o avião para pousar, todos acenderam as luzes dos carros, desde os mínimos aos máximos, algumas apontadas ao avião mesmo. O Cmte. Valente ficou totalmente encandeado pelo clarão de luz mas tentou manter o avião a rolar no centro da pista enquanto travava para parar tão rapidamente quanto possível. Este avião tem depósitos de combustível nas pontas das asas e o depósito esquerdo apanhou uma carrinha Volkswagen que estava parcialmente sobre a pista. Sentindo o embate, o Cmte. Valente travou a fundo fazendo com que o pneu dianteiro estoirasse e o avião imobilizou-se. Dentro do avião ficaram todos ilesos, excepto um pequeno golpe na testa do Cmte. Valente, que levou alguns pontos. A paciente grávida e o médico foram imediatamente levados para o hospital. Quatro meses depois, a senhora em questão deu à luz uma linda e saudável menina. Como o mundo é pequeno, uns quarenta anos depois essa menina, descobriu, por acaso, a foto do avião acidentado no site Diamang.com. Tendo ouvido da mãe a história do seu nascimento, a nossa querida Marlene Gomes contactou o grupo e integrou-se nesta nossa grande e feliz família. Infelizmente, o acidente teve uma fatalidade, o Tenente Salvador, das forças da milícia da Diamang, (teria sido, em breve, pai duma linda menina, filha da enfermeira muito estimada Maria Helena - hospital de Andrada) . O Pássaro Azul ficou destruído, com mais de mil e quinhentas horas de serviço (vôo) à Diamang.
Chitato -Acidente do Cessna 310 "Pássaro Azul"
A 7 de Maio de 1966, o Cmte. Valente levou o Pássaro Azul (Cessna 310F - CR-LEF) ao Cafunfo numa viagem rotineira á vila mineira, que fica a cerca de uma hora e quinze minutos de vôo do Dundo. Quando se preparava para partir ao fim da tarde, o Cmte. Valente recebeu uma mensagem de um médico, pedindo o transporte urgente para o hospital do Dundo de uma paciente grávida em perigo de vida. Como o médico e a paciente estavam ainda a uma certa distância do Cafunfo, o Cmte. Valente apercebeu-se que o atraso na partida os levaria a chegar ao Dundo depois do sol posto. Porque nenhum dos aeródromos do Dundo (Kamakenzo ou Chitato) estava equipado de iluminação para aterragens nocturnas, o Cmte. Valente pediu ao controle aéreo de Luanda autorização para completar o vôo de noite, dada a urgência da situação. A autorização foi providenciada de imediato, a paciente foi embarcada no avião e descolaram rumo ao Dundo. O vôo desenrolou-se em plena normalidade. O Cmte. Valente comunicou para o Dundo que aterraria no Chitato (dada a sua pista mais longa) e pediu que viessem uns poucos carros ao aeroporto e que se espaçassem ao longo dos dois lados da pista, apenas com os mínimos acesos, para demarcar o perímetro da pista na escuridão. Ouvindo o pedido, o pessoal do Dundo, cheio de boa vontade, apressou-se a ir para o Chitato "ajudar a iluminar a pista". Em vez de "uns poucos carros", 20 a 40 viaturas apareceram no Chitato e dispuseram-se desordenadamente ao longo da pista, alguns mesmo sobre a pista, orientados em todos os sentidos. Quando o Cmte. Valente "arredondou" o avião para pousar, todos acenderam as luzes dos carros, desde os mínimos aos máximos, algumas apontadas ao avião mesmo. O Cmte. Valente ficou totalmente encandeado pelo clarão de luz mas tentou manter o avião a rolar no centro da pista enquanto travava para parar tão rapidamente quanto possível. Este avião tem depósitos de combustível nas pontas das asas e o depósito esquerdo apanhou um veiculo que estava parcialmente sobre a pista. Sentindo o embate, o Cmte. Valente travou a fundo fazendo com que o pneu dianteiro estoirasse e o avião imobilizou-se. Dentro do avião ficaram todos ilesos, excepto um pequeno golpe na testa do Cmte. Valente, que levou alguns pontos. A paciente grávida e o médico foram imediatamente levados para o hospital. Quatro meses depois, a senhora em questão deu à luz uma linda e saudável menina. Como o mundo é pequeno, uns quarenta anos depois essa menina, descobriu, por acaso, a foto do avião acidentado no site Diamang.com. Tendo ouvido da mãe a história do seu nascimento, a nossa querida Marlene Gomes contactou o grupo e integrou-se nesta nossa grande e feliz família. Infelizmente, o acidente teve uma fatalidade, o Tenente Salvador, das forças da milícia da Diamang, (teria sido, em breve, pai duma linda menina, filha da enfermeira muito estimada Maria Helena - hospital de Andrada) . O Pássaro Azul ficou destruído, com mais de mil e quinhentas horas de serviço (vôo) à Diamang.